domingo, 8 de março de 2009

Sem querer ser recorrente e já sendo...

... mas algumas coisas nessa vida não tem mesmo explicação. Uma delas é a inapetência carnavalesca da cidade de Curitiba. Não que não haja Carnaval na cidade do Vampiro e da Polaquinha, mas qual o motivo pelo qual o curitibano insiste em negar algo que ele mesmo (tá bom, estou generalizando por meu grupo) gosta tanto?

A manifestação da alegria e a carnavalização do cotidiano são tão comuns ao curitibanos quanto aos paulistanos, soteropolitanos, cariocas e outros brasileiros por aí afora. É festa popular do mesmo modo, é tradução da cultura do povo, com a mesma raiz e dentre os entusiastas da festa, independentemente dos limites de município, a festa é festa e pronto! É o frio? É o elevador? É o sotaque que não casa com samba?

Assim, gostaria de lançar uma reflexão sobre o que é criado em Curitiba antes e durante o Carnaval. Sobre o desfile das valorosas Escolas de Samba de Curitiba, que mercem mais incentivo de nossa população e menos piadas, porque as pessoas que sambam em nosso "polacódromo" amam o que fazem e se rendem à folia como se estivessem na Sapucaí. E sobre os blocos, que tem em Garibaldis e Sacis sua mais volumosa e escrachada representação (amamos Garibaldis!).

Esse ano comparecemos também ao bloco da quinta-feira prévia ao Carnaval no bar Ao Distinto Cavalheiro, que se mostrou muito animado. Ficamos sabendo do Blocão, mas lá não estivemos. Alguém arrisca o que será que pode surgir em 2010? Curitiba esquenta ou não esquenta?

Abaixo, fotografia de Daniel Caron no Paraná Online, com parte do grupo idealizador no Garibaldis e Sacis, no dia que era praia no Largo da Ordem.


Um comentário:

simone disse...

carnaval é uma festa por demais perigosa para os curitibanos: vai que você acaba conversando com um estranho??? :)

(e olha que eu sou curitibana...)

O que tem aqui?
Tem cultura, arte, entretenimento e direito: tudo misturado.