quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Questões criminais em eventos de entretenimento

A atuação de um empreendedor cultural deve prever, desde o começo, todos os profissionais que possam lhe ser úteis na consecução de seus objetivos. Assim, conforme já dissemos, contadores, advogados, publicitários, técnicos, consultores, todos fazem parte de uma equipe vocacionada.
A inobservância dessas necessidades muitas vezes redundam em empreendimentos falhos.
Veja-se, não estamos falando somente nas formas de empreendimentos culturais formalmente conhecidos, e sim de toda gama de possibilidades em termos de cultura e entretenimento que a sociedade pede e que a tecnologia possibilita.
Dessa forma, a atuação de equipe especializada inibe a ocorrência de fatos prejudiciais ao empreendedor.
Um exemplo recente é a festa rave que ocorreu nos últimos dias em Itaboraí, no Rio de Janeiro, onde um jovem morreu em decorrência de consumo excessivo de drogas e álcool. Questões legais, quando não observadas, resultam em responsabilização.
No caso da rave, o Tribunal de Justiça do RJ declarou que o Juiz da 1ª Vara de Família, Infância e Juventude da cidade, Vitor Moreira Lima havia proibido a entrada de menores na festa.
A fiscalização foi impedida de entrar no espaço da festa incialmente pela segurança da produção.
Quando puderam começar a trabalhar, com o auxílio da Polícia Militar, os comissários já encontraram menores consumindo álcool, o já importa na infringência do Estatudo da Criança e do Adolescente.
Atualmente tanto a direção do local da festa como a produtora responsável, na figura de seus responsáveis legais, estão sendo investigadas criminalmente.
Situações como essas não podem ocorrer, sob pena da indústria do entretenimento padecer de descrédito sempre.

Nenhum comentário:

O que tem aqui?
Tem cultura, arte, entretenimento e direito: tudo misturado.